Ao menos 12 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas em um atentado suicida em Bannu, no noroeste do Paquistão. O ataque aconteceu na tarde de terça-feira (4), quando dois homens-bomba dirigindo dois veículos cheios de explosivos colidiram com uma base militar. A explosão derrubou o telhado de uma mesquita próxima à unidade.
Segundo o porta-voz do governo provincial, Muhammad Ali Saif, outros dois militantes tentaram entrar na instalação militar após a explosão, mas a tentativa foi frustrada por agentes de segurança. Seis militantes foram mortos em uma troca de tiros.
Um grupo afiliado do Talibã paquistanês conhecido como Jaish Al-Fursan reivindicou a responsabilidade pelo ataque, afirmando ter matado dezenas de membros das forças de segurança paquistaneses. A alegação não foi confirmada pelos militares, que disseram estar procurando mais vítimas sob os escombros dos prédios desabados.
Ao condenar o ataque, o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, expressou sua tristeza pela perda de vidas e disse que “as ambições malignas dos inimigos do Paquistão nunca terão sucesso”. O mesmo foi dito pelo ministro-chefe de Khyber Pakhtunkhwa, Ali Amin Gandapur, que também ordenou a abertura de um inquérito.