A sonda chinesa Chang’e 4, que em 2019 pousou no lado oculto da Lua, não foi para lá sozinha: sua missão inclui um satélite, o Queqiao, que se comunica com ela.
Os EUA suspeitam segundo matéria de
, da revista Super, que esse satélite, na verdade, possa ter propósitos militares (como espionar comunicações americanas ou interferir nelas).Neste ano, a China enviou mais um satélite, o Queqiao-2, para a mesma região. E os americanos também têm planos para lá: pretendem construir a Lunar Gateway, uma estação espacial que ficaria posicionada sobre o lado oculto da Lua.
Toda essa movimentação já preocupa cientistas. Em março, a Academia Internacional de Astronáutica (IAA) realizou um evento para debater as consequências da exploração dessa região.
Segundo ela, a colocação de satélites e estações espaciais por ali pode gerar poluição eletromagnética, e prejudicar o uso do lado oculto com fins de pesquisa.