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Mesmo com a artilharia de Bolsonaro montada contra Lula para o próximo debate, a campanha do petista está otimista sobre o embate que acontecerá entre os dois candidatos no próximo domingo (16), na Band.
Os fatores citados por integrantes do núcleo duro da campanha são dois, diz Bela Megale em sua coluna: o primeiro é que, desta vez, o presidente não terá Padre Kelmon (PTB) para atuar como sua linha acessória nos ataques. O segundo é que Lula não será alvo de questionamentos de outros seis candidatos, como aconteceu no programa da TV Globo, e nem terá a interferência dos demais participantes para esfriar a discussão entre ele e Bolsonaro.
— Desta vez não terá padre Kelmon pra ajudar Bolsonaro a carregar a pastinha. O presidente vai ter que se garantir sozinho — resumiu um membros do QG petista.
Para a equipe de Lula, seu principal desafio é não cair nas provocações que devem partir de Bolsonaro. No debate realizado pela TV Globo, às vésperas do primeiro turno, parte da cúpula da campanha considerou um erro o ex-presidente ir para o embate direto com Padre Kelmon após ser atacado por ele. É consenso, porém, que Lula “precisa responder no tom certo” para não passar a imagem de passividade ou apatia, como aconteceu no primeiro debate presidencial da Band.
Para a campanha petista já está precificado segundo a colunista que Bolsonaro fará ataques abaixo da cintura, tentará colar em Lula a pecha de corrupto e vai explorar a pauta dos costumes e religiosa. Para isso, a equipe do ex-presidente prepara duas linhas de respostas: uma mais propositiva e outra voltada em revidar os ataques.
