A base aliada ao governo no Senado já traçou três frentes para votar a MP dos Ministérios no Senado após ser aprovado na Câmara dos Deputados nesta última quarta-feira (31).
A primeira alternativa é Rodrigo Pacheco (PSD-MG)foi segurar o quórum de votação no plenário até as 20h de ontem, mantendo os parlamentares na Casa para tentar aprovar às pressas o texto liberado pela Câmara ainda hoje. Para isso, Pacheco pretendia pautar dois projetos e quatro autoridades, mantendo os senadores presentes até mais tarde.
Outra possibilidade avaliada pela base aliada era suspender a sessão, ao invés de encerrá-la, garantindo para esta quinta-feira o quórum alto registrado na noite anterior. Isso porque a presença nas quartas-feiras é alta e geralmente às quintas senadores já viajam para os estados.
A terceira frente aberta pela base aliada é traçar uma força-tarefa para que todos os senadores permaneçam em Brasília nesta quinta, garantindo quórum.
A medida provisória que reestrutura a Esplanada precisa ser aprovada no Senado até hoje para evitar o retorno da Esplanada de Jair Bolsonaro, ou seja, o número de ministérios do governo Lula cairia de 37 para 23.