Festival de música: Lulapalooza
- A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, organizou um festival de música para celebrar a posse do novo governo.
- O evento foi batizado de “Festival do Futuro” e contou com artistas como Duda Beat e Pabllo Vittar.
- Nas redes sociais, o festival foi chamado por apoiadores de Lula de Lulapalooza.
- A realização de um festival de música nesses moldes para marcar a posse foi uma novidade no evento de Lula.
Rolls-Royce cheio
- O desfile do presidente eleito no luxuoso Rolls-Royce já faz parte da tradição. Mas, dessa vez, o carro viajou mais cheio: além de Lula e de Janja, foram no Rolls-Royce o vice-presidente Geraldo Alckmin e a segunda-dama Lu Alckmin.
- Na cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, o Rolls-Royce foi ocupado apenas por ele, a primeira-dama e o filho Carlos.
- Nas posses de Dilma Rousseff, o carro foi ocupado por ela e a filha, Paula.
- Já nos dois mandatos anteriores de Lula, ele desfilou com a primeira-dama, Marisa Letícia, e com o vice, José Alencar.
Gravatas ‘trocadas’?
- Chamaram a atenção as cores das gravatas usadas por Lula e Alckmin na cerimônia de posse.
- Lula não usou a simbólica gravata “da sorte”, um modelo com as cores da bandeira que costuma aparecer em momentos importantes da trajetória do petista. Ao contrário, usou uma gravata azul.
- Já o vice-presidente Alckmin usou uma gravata vermelha.
- Azul é a cor do partido anterior de Alckmin, o PSDB. Já o vermelho é uma cor comumente usada pelo petista e que representa o Partido dos Trabalhadores.
- A “troca” de cores foi destacada por analistas políticos e comentaristas nas redes sociais como simbólica.
Faixa do povo
- Momento mais simbólico da posse de Lula, a forma como a faixa presidencial foi entregue a Lula foi inédita. De um modo geral, a faixa é passada pelo presidente em exercício ao presidente eleito.
- Bolsonaro, por exemplo, recebeu a faixa de Michel Temer (MDB). E Lula, em 2003, recebeu a faixa de Fernando Henrique Cardoso.
- Dessa vez, porém, diante da ausência de Bolsonaro — que viajou aos Estados Unidos, ignorando a cerimônia de posse, Lula optou por receber a faixa de representantes da sociedade civil. Analistas políticos e usuários nas redes sociais comentaram que a ausência de Bolsonaro permitiu uma das imagens mais simbólicas da posse.
- O artefato passou pelas mãos de vários representantes da sociedade civil até ser transmitido a Lula pela catadora Aline Sousa, 33, uma mulher negra.
- Participaram da cerimônia Francisco, um menino negro da zona leste de São Paulo, de 10 anos; o líder indígena Raoni Metuktire; o metalúrgico Weslley Rodrigues; o professor Murilo de Quadros Jesus; a cozinheira Jucimara Fausto dos Santos; o militante Flávio Pereira e Ivan Baron, que teve paralisia cerebral em decorrência de uma meningite.
Cadelinha na rampa
- Outro ato simbólico e inédito foi a participação de um animal na cerimônia de posse de Lula. A cadelinha Resistência subiu a rampa do Palácio do Planalto conduzida por Janja e Lula.
- Ela se tornou uma espécie de estrela da trajetória política mais recente do presidente.
- Foi encontrada em 2018 nas ruas de Curitiba perto do local de vigília de militantes do PT em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde Lula estava preso. Depois, foi adotada por Janja e Lula.
‘Amanhã’ e ‘Trenzinho do caipira’
- Algumas músicas marcaram a solenidade de posse. A passagem da faixa, por exemplo, ocorreu ao som de “Amanhã”, de Guilherme Arantes.
- Os versos mais conhecidos da canção dizem: “Amanhã será um lindo dia/ Da mais louca alegria/ Que se possa imaginar”.
- Também foi tocada a canção “O trenzinho do caipira”, de Heitor Villa-Lobos, um dos mais importantes maestros brasileiros.
Arma futurista
- A arma, chamada de DroneGun Tactical, é um aparato extremamente tecnológico e com aparência futurista.
- O aparelho foi usado para cortar o sinal de drones de qualquer marca ou modelo.
Caneta doada
- Lula usou uma caneta diferente para assinar o termo de posse do cargo no Congresso.
- Ele disse ter escolhido uma caneta que ganhou de presente em 1989, após um comício no Piauí, de um eleitor que pediu que ele a usasse justamente para assinar o termo de posse.
- Em 2003, quando foi empossado pela primeira vez, esqueceu a tal caneta e usou a de um senador.
- Dessa vez, ele encontrou o item e o usou como “uma homenagem ao povo do Estado do Piauí”.