O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assumiu como missão votar a regulamentação da reforma tributária ainda na primeira quinzena de julho e já deu segundo a coluna de Cláudio Humberto, no Diário do Poder, o recado ao grupo de trabalho que trabalha no projeto. O GT nem mesmo pôde parar as atividades durante o recesso branco de São João e esteve presencialmente na Câmara nesta última semana. Com recesso parlamentar, o oficial, se avizinhando e a eleição na cola, Lira quer votar e ter a regulamentação aprovada sob sua gestão.
O relatório do grupo deve ser apresentado nesta semana. Se nada der errado, a expectativa é que seja na quarta-feira (3).
O empenho de Lira é tanto que até tem tolerado Alexandre Padilha (Relações Institucionais), ministro de Lula declarado desafeto pessoal.
Para não melar a votação, Lira segurou até a oficialização de nome para sucessão na presidência da Câmara. Não quer que vire barganha.
Aprovada na Câmara, a proposta segue para o Senado. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apelidado nos bastidores de ‘roda presa’, tem se comprometido a votar em 2024.