O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que estuda reforçar a segurança da Casa no dia 1º de fevereiro, quando ocorre a eleição da Mesa Diretora, após golpistas invadirem e depredarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8).
Em entrevista à GloboNews, o deputado disse que é preciso “pacificar” o País com gestos de quem ganhou e de quem perdeu a eleição. Ele afirmou que os ataques em Brasília foram um “atentado” e que o Congresso não sossegará até ver a situação resolvida.
Lira presidiu hoje uma sessão extraordinária da Câmara para votar o decreto de intervenção na segurança do Distrito Federal editado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com ele, a aprovação da medida de forma simbólica foi uma “resposta inequívoca” de que o Legislativo cobrará “posição enérgica” nas investigações.