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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) - Foto: Reprodução/TV Câmara
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sexta-feira 20 de dezembro de 2024 às 14:19h

Arthur Lira defende mais espaço para Câmara dos Deputados em reforma ministerial

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem dito a aliados que uma eventual reforma ministerial do governo de Lula da Silva (P|T) deve incluir a entrada de nomes que atendam aos interesses do Congresso. Em suas últimas semanas à frente da Casa, o atual presidente da Câmara também diz que o presidente deveria voltar a participar ativamente dos diálogos com parlamentares, realizando eventos e reuniões, a exemplo do que fez nos seus dois primeiros mandatos.

Lira cita como exemplo o próprio PT, que ocupa ministérios relevantes na Esplanada, mas possui apenas 12% dos votos do plenário. Em paralelo, o PSD, partido que possui três ministérios, não tem um nome indicado pela Casa em um ministério considerado “forte”. Representando a Câmara, André de Paula ocupa o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Lira reforça que mudanças neste sentido, atreladas a uma maior interlocução de Lula, poderiam impedir dificuldades em aprovações de projetos, a exemplo do que aconteceu nesta semana com a votação do pacote fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Frustrações

Próximo de deixar o cargo, em fevereiro, Lira também elencou dois temas que não conseguiu aprovar ao longo dos últimos quatro anos, quando exerceu dois mandatos: o projeto de regulação das redes e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A PEC é vista pelos procuradores como uma interferência direta na autonomia do órgão.

Favorito para ocupar o cargo a partir de fevereiro, Hugo Motta (Republicanos-PB) deve herdar a missão de pautar este dois temas que, segundo aliados, Lira diz ver bom ambiente para que sejam levados a plenário em 2025.

Anistia

Outros desafios também devem ser herdados por Motta, como por exemplo coordenar os interesses diversos em relação à Anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. A quem lhe pergunta sobre o tema, o presidente da Câmara diz que o tema “não está morto”, mas que Motta terá como desafio não pautá-lo no calor do momento.

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