A arrecadação do governo federal totalizou R$ 157,34 bilhões em novembro, uma alta real (descontada a inflação) de 1,41% em relação a novembro de 2020. Os números foram divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (21).
O resultado foi o maior para o mês desde 2014, quando havia sido de R$ 157,565 bilhões, conforme série da Receita corrigida pela inflação.
De janeiro a novembro, o crescimento real da arrecadação foi de 18,13%, a R$ 1,685 trilhão, desempenho mais forte para o período na série iniciada em 1995.
As receitas administradas pela Receita Federal, que englobam a coleta de impostos de competência da União, ficaram praticamente estáveis, com uma elevação real de 0,42%.
Já as receitas administradas por outros órgãos, que são sensibilizadas sobretudo pelos royalties decorrentes da produção de petróleo, tiveram alta de 48,2% acima da inflação.
De janeiro a novembro, o crescimento real da arrecadação foi de 18,13%, a 1,685 trilhão de reais, desempenho mais forte para o período na série iniciada em 1995.
Embora positivo, o crescimento da arrecadação no ano vem perdendo força desde julho, quando houve um pico de 26,11% de alta nas receitas acumuladas no ano em comparação com igual período de 2020.
Nos primeiros onze meses de 2021, a alta real nas receitas administradas pela Receita Federal foi de 16,86%, enquanto a elevação da arrecadação administrada por outros órgãos ficou em 50,20%.
Pesou negativamente no resultado de novembro uma queda de 8,17% na produção industrial e um recuo de 7,10% nas vendas de bens, na comparação com o mesmo mês de 2020.
Por outro lado, houve crescimento de 55,17% no valor em dólar das importações e alta de 14,59% no valor das notas fiscais eletrônicas.