Quase dez anos após a eleição de Dilma Rousseff, alguns arquivos da equipe da campanha petista de 2010 revelam a então “mãe do PAC” em seu estado bruto, conforme publicou a revista Veja em seu site.
Segundo publicação, durante a gravação de um programa para o horário eleitoral gratuito no rádio, Dilma, na dúvida sobre uma informação relacionada à educação, ordena que os auxiliares procurem um assessor da Casa Civil: “Acha o diabo do André!”
Pego de surpresa no celular, o então assessor especial André Barbosa vacila ao tirar a dúvida de Dilma, o que é o suficiente para o início das trovoadas: “Pelo amor de Deus, meu querido, você sabe que não gosto assim… vai lá e me dá o número certinho. Assim, negativo… Você conhece uma pessoa esfolada viva? É você, André. Faz favor, número direito! É meio segundo que eu te dou… Vocês vão cumprir essa porcaria dessa meta?”
Os arquivos guardam uma série de situações que mostram como a petista recorria diariamente a ministros e assessores do primeiro escalão do governo Lula para obter informações. Era um sistema de consultoria permanente.