Pego de surpresa no celular, o então assessor especial André Barbosa vacila ao tirar a dúvida de Dilma, o que é o suficiente para o início das trovoadas: “Pelo amor de Deus, meu querido, você sabe que não gosto assim… vai lá e me dá o número certinho. Assim, negativo… Você conhece uma pessoa esfolada viva? É você, André. Faz favor, número direito! É meio segundo que eu te dou… Vocês vão cumprir essa porcaria dessa meta?”
Os arquivos guardam uma série de situações que mostram como a petista recorria diariamente a ministros e assessores do primeiro escalão do governo Lula para obter informações. Era um sistema de consultoria permanente.