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sexta-feira 10 de maio de 2019 às 11:34h

Área técnica da Câmara diz que decreto de armas tem ilegalidades; veja o documento

POLÍTICA


A área técnica da Câmara dos Deputados elaborou um parecer que foi divulgado pelo G1 nesta sexta-feira (10) para enviar ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no qual diz que há ilegalidades no decreto de armas assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O decreto altera as normas sobre o direito ao porte de armas e munições, que é a autorização para transportar arma fora de casa. O texto também facilita o porte de arma para um conjunto de profissões, como advogados, caminhoneiros e políticos eleitos – desde o presidente da República até os vereadores.

Assim que o decreto foi editado, Maia encomendou uma análise aos técnicos da Câmara para avaliar se o texto feria algum princípio constitucional.

A análise foi assinada pela Secretaria-Geral da Mesa. Veja a íntegra do documento:

Primeira página da análise da Câmara sobre ilegalidades do decreto de armas assinado pelo presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução
Primeira página da análise da Câmara sobre ilegalidades do decreto de armas assinado pelo presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução
Segunda e última página da análise da Câmara sobre ilegalidades do decreto de armas assinado por Bolsonaro — Foto: Reprodução
Segunda e última página da análise da Câmara sobre ilegalidades do decreto de armas assinado por Bolsonaro — Foto: Reprodução

Próximos passos

Na última quinta-feira (9), Maia disse que tinha intenção de dialogar com o governo para demonstrar que houve invasão da competência do Legislativo ou votar projetos que suspendam o decreto.

“Sem dúvida nenhuma, aquilo que for inconstitucional do decreto de armas, ou vamos dialogar com o governo – que é o que queremos, para que ele possa compreender que entrou nas atribuições do Congresso Nacional –, ou vou ter que votar um dos oito ou nove projetos de decreto legislativo [que sustam o decreto do Executivo]”, disse o presidente da Câmara.

A Câmara já usou esse expediente para suspender um decreto do governo Bolsonaro. Em fevereiro, os deputados sustaram o decreto do vice-presidente Hamilton Mourão – então presidente em exercício – que permitia a servidores comissionados impor sigilo a informações públicas.

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