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Concursados aprovados na área de educação protestam para iniciar trabalho em Porto Seguro
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sábado 16 de janeiro de 2021 às 08:38h

Aprovados em concurso público fazem protesto e cobram convocação da prefeitura no sul da Bahia

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Cerca de 150 professores e auxiliares de classe aprovados em concurso público para a rede de educação em Porto Seguro, no sul da Bahia, reclamam conforme reportagem da TV Bahia, que a prefeitura do município não convocou a categoria para iniciar as funções nas escolas da cidade.

Os novos profissionais tomaram posse no dia 14 de dezembro, mas, até então, não foram chamados para trabalhar. A preocupação dos professores ocorre porque, de acordo com o estatuto do magistério do município, os professores devem ser encaminhados às unidades até 30 dias depois de tomar posse do cargo. Caso isso não ocorra, o prazo pode expirar e resultar na perda da vaga.

“Segundo a lei que rege o sistema educacional, após 30 dias tomada posse é necessário o encaminhamento. A nossa preocupação é a expiração desse prazo e o prefeito não nos encaminha ao exercício, para que possamos atuar”, declarou o professor Renato Eduardo Costa.

Profissionais de outras cidades foram aprovados no certame e precisaram se mudar para Porto Seguro. Algumas pessoas de Eunápolis, Teixeira de Freitas, Ilhéus e outras cidades vizinhas – além de pessoas de Minas Gerais – se adaptaram à nova cidade e aguardam o encaminhamento da prefeitura.

Segundo a categoria, profissionais de outras secretarias aprovados no mesmo concurso já começaram a trabalhar, exceto os aprovados para a Secretaria da Educação. O sindicato que representa os professores disse que entrará na Justiça para garantir o direito dos aprovados no concurso.

De acordo com a prefeitura, os profissionais da Educação serão encaminhados somente quando o ano letivo começar. E que a decisão de dar exercício aos professores e auxiliares de classe nesse período foi embasada no estatuto do Magistério Público de Porto Seguro, que leva em consideração a suspensão das aulas por decreto estadual por causa da pandemia.

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