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A médica Ludhmila Hajjar disse que negou o convite para assumir o Ministério da Saúde. A segunda conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e a cardiologista aconteceu na manhã desta segunda-feira. O encontro foi por volta das 11h30. As conversas para que ela substituísse o general Eduardo Pazuello no posto não evoluíram. Alguns dizem que o presidente Jair Bolsonaro que não quis mais ela devido ao suposto áudio que circula.
Ludmila deu sinais erráticos sobre seu aceite ao cargo. A pessoas próximas, disse que recusaria o convite, mas, para auxiliares de Bolsonaro, chegou a afirmar que aceitaria a proposta.
Após seu encontro com Bolsonaro ter sido divulgado no domingo, Ludhmila passou a ser duramente atacada por bolsonaristas nas redes sociais. Vieram à tona declarações da médica favoráveis ao isolamento social e contra o tratamento precoce com a cloroquinha, posições completamente antagônicas ao que defende Jair Bolsonaro.
Ludhmila havia conseguido algo raro. O apoio de boa parte da classe política, de ministros de Bolsonaro, de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que saiu em defesa da cardiologista. Até mesmo a classe médica chegou a se manifestar favoravelmente pelo seu nome.
