O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, pediu que o Supremo Tribunal Federal arquive, por falta de provas, um inquérito que apura se os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) teriam recebido propina para favorecer interesses do grupo farmacêutico Hypermarcas (hoje, Hypera Farma) no Senado.
O parecer foi enviado nesta quarta-feira ao Supremo após a Policia Federal indiciar os políticos.
Gonet discordou da PF. Segundo o PGR, os elementos reunidos durante a investigação “não foram suficientes, no entanto, para corroborar o envolvimento de José Renan Vasconcelos Calheiros e Carlos Eduardo de Souza Braga nos ilícitos”.
“Não há evidências que demonstrem que os parlamentares foram os destinatários finais das vantagens ilícitas, nem elementos que transcendam uma mera demonstração de proximidade entre Milton de Oliveira Lyra Filho e José Renan Vasconcelos Calheiros”, escreveu.