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sábado 13 de junho de 2020 às 18:49h

Após denúncia de Capitão Alden, Governo da Bahia cancela contratos irregulares que custariam mais de R$ 150 milhões ao Estado

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O deputado estadual bolsonarista, Capitão Alden, tem se mostrado atento às ações adotadas pelos governantes no combate ao Covid-19, em nosso estado. Em suas redes sociais, pode-se observar diversas publicações em que o parlamentar visita empresas contratadas, questiona altos valores e denuncia irregularidades em contratos. Devido ao decreto de calamidade pública, oficializado na Bahia em abril, o governador Rui Costa tem liberdade para contratar empresas sem limite de valor, por dispensa licitação.

De acordo com Capitão Alden, é momento de preservar a vida dos baianos, mas também é preciso garantir o bom uso dos recursos públicos. “Tenho lutado em defesa da vida e da economia, em defesa das liberdades individuais, tenho lutado insistentemente para proteger os nossos recursos públicos, fiscalizando as ações de enfrentamento ao Covid-19 e também contra a corrupção”, afirma.

Só neste mês de junho, o governo da Bahia cancelou três contratos dos quais o parlamentar pontuou irregularidades, o que levou a economia de mais de R$ 150 milhões aos cofres públicos baianos. Dois dos três acordos denunciados, foram feitos com a mesma empresa para compra de respiradores pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Sobre este caso, o parlamentar chegou a gravar um vídeo em frente à governadoria questionando o pagamento de mais R$ 204 mil em cada ventilador mecânico, um dos valores mais altos já pagos por governadores do Brasil. No total, as duas contratações custariam aproximadamente 148 milhões aos cofres públicos.

O terceiro acordo desfeito pelo governo do estado, após denúncia do deputado, diz respeito ao contrato nº 39/2020 da SESAB. A empresa foi solicitada a realizar manutenção em aparelhos hospitalares de ventilação mecânica e monitores, recebendo o valor de R$ 2,8 milhões. O parlamentar tentou fazer uma visita a sua sede, no endereço fornecido pela empresa na documentação contratual e no endereço cadastrado na Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), no município de Lauro de Freitas, mas nenhum dos dois endereços correspondeu à sede da empresa contratada pelo governo.

“Checamos contratos, visitamos empresas e levantamos informações de todos os envolvidos. Após denúncia junto ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas, conseguimos até agora evitar que cerca de R$ 150 milhões de reais fossem utilizados para outros fins diversos do contratado”, declara o deputado.

Recentemente, Capitão Alden, passou a fazer parte da Comissão Parlamentar Interestadual de Acompanhamento e Fiscalização do Consórcio Nordeste, formada por lideranças dos nove estados da região. A comissão solicitou na última quarta-feira (10),  informações e documentos sobre a aquisição de respiradores pelo Consórcio.

Além das ações já citadas, o deputado Capitão Alden fez ainda visitas às obras do hospital na Arena Fonte Nova e levantamento dos dados e equipes dos hospitais de campanha. Na Assembleia Legislativa da Bahia, propôs a proibição de cortes nos serviços essenciais dos por falta de pagamento durante a pandemia, condições especiais de financiamento para trabalhadores baianos, isenção de cobrança de água para famílias de baixa renda, redução de tributos em produtos de proteção e higiene utilizados no combate ao coronavírus, redução de 50% dos salários de governador, secretários e deputados estaduais, entre outras propostas.

De acordo com o parlamentar, deverá fazer ainda uma convocação para que o governador Rui Costa, presidente do Consórcio Nordeste, vá à Assembleia Legislativa da Bahia prestar esclarecimentos sobre a fraude na compra de 300 respiradores, no valor aproximado de R$ 48 milhões.

“Sou o único parlamentar na Bahia dando a ‘cara a tapa’, denunciando as falcatruas e cobrando apuração dos órgãos fiscalizadores. A todo momento recebo intimidações, pressões de toda sorte, mas não vou recuar. Não sou soldado que foge da luta. Ainda não acabou. Tem mais denúncias. Aguardem” avisa.

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