A morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega completou seis meses no domingo, 9, mas os crimes atribuídos a capitão Adriano ainda seguem no radar da polícia e do Ministério Público. Ao menos quatro frentes de investigação ainda podem atingir amigos, aliados e familiares de Nóbrega.
Acusado de ter sido um dos milicianos mais poderosos, influentes e perigosos do Rio, ele era suspeito em homicídios, extorsão, agressão e lavagem de dinheiro. Mas, segundo o Estadão, a investigação mais sensível é a que apura um suposto esquema de “rachadinha” (apropriação do salário de assessores) e nomeações de funcionários fantasmas no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) entre 2007 a 2018. O principal operador do esquema seria Fabrício Queiroz, ex-braço-direito do senador, amigo do miliciano morto.