A Bahia continua a apresentar indicadores negativos na Segurança Pública. Assim como ocorreu em anos anteriores, o estado volta a ser identificado no Anuário Brasileiro de Segurança Pública com números desfavoráveis em comparação com o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período de 2020. O deputado estadual Capitão Alden, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, questiona por que o governo da Bahia não investe mais na Segurança Pública e não segue o exemplo de outros gestores brasileiros que buscam melhorar a referida área.
De acordo com dados da edição mais recente do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a Bahia segue com números alarmantes de Crimes Violentos Letais Intencionais – CVLI. Segundo o levantamento foram 2.484 homicídios dolosos registrados no primeiro semestre de 2019. Se comparar com o mesmo período de 2020, o estado contabilizou 2.660 homicídios dolosos, ou seja, um crescimento de 176 mortes.
Os indicadores negativos continuam, desta vez referente aos números de Mortes Violentas Intencionais – MVI, que no primeiro semestre de 2019 foram registradas 2.951 mortes. Já neste mesmo intervalo de tempo em 2020 foram contabilizadas 3.249, nesta proporção houve uma elevação de 298 mortes.
Os números referentes aos casos de feminicídio no estado também não ilustram uma realidade favorável. Sobre o primeiro semestre de 2019, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública apresenta 48 mortes, já em 2020, no mesmo período foram 57 mortes. Se somados os indicadores, a Bahia perdeu em cerca de um ano 105 vidas de mulheres.