Antônio Henrique Júnior propõe alteração na denominação do aeroporto de Barreiras

O deputado Antônio Henrique Júnior (PP) apresentou projeto de lei, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para alterar o nome do Aeroporto de Barreiras Dom Ricardo Weberberger para Aeroporto Regional do Oeste Dom Ricardo Weberberger. Para o legislador – que destaca a relevância estratégica do aeródromo para as cidades da região – tornar o terminal um equipamento regional “tem o condão de fortalecer o desenvolvimento socioeconômico, produtivo e turístico” dos três territórios que compõem o Oeste baiano, além de atrair investimentos e políticas públicas.

Ao justificar a proposição, o progressista discorreu sobre a importância econômica e social da região para a Bahia, argumentando que o Aeroporto de Barreiras “funciona como verdadeiro portal de entrada e saída para os três territórios da mesorregião do Oeste”. Acrescentou ainda que sua localização permite o deslocamento de turistas, moradores, empresários, líderes das mais diversas organizações e governantes para a região.

O Oeste baiano é composto por 41 municípios distribuídos em três Territórios de Identidade: Bacia do Rio Grande; Bacia do Rio Corrente; e Velho Chico. No primeiro é onde se localiza o aeroporto. O parlamentar registrou que a região abriga grandes potências do setor agrícola e de produção do Estado, “com considerável participação no PIB da Bahia e diversas oportunidades empresariais, tonando-se um vetor de atração de capitais nacionais e internacionais e geração de empregos”.

O texto da proposição detalha que, na Bacia do Rio Grande, concentram-se os distritos industriais de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, com a produção de alimentos, metalurgia e produtos têxteis; e as cidades de São Desidério e Formosa do Rio Preto, com forte produção agropecuária. Segundo o deputado, lá existem mais de 18 mil estabelecimentos de agricultura familiar.

Informa que a Bacia do Rio Corrente concentra 11 municípios e sua economia na agropecuária e na extração mineral. “As cidades de Santa Maria da Vitória e Correntina são os principais polos territoriais, com demandas de mercadorias, serviços e forte produção de commodities agrícolas”, anotou o legislador. O Território também conta com alto índice de agricultura familiar, com mais de 20 mil estabelecimentos.

Antonio Henrique Júnior descreve que o território do Velho Chico, composto por 16 municípios, além da relação com o rio São Francisco, “revela a riqueza cultural e arqueológica da Bahia”. Ele destacou ainda o turismo religioso, especialmente na cidade de Bom Jesus da Lapa; a produção de algodão, banana, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, milho; a criação de bovinos, caprinos, suínos e aves; e, no seguimento industrial, o predomínio da agroindústria mineradora, com a extração de argila, calcário, pedra de revestimento e rochas ornamentais.