A ANP abriu uma procedimento administrativo para apurar possíveis desvios de metanol para fins irregulares por ao menos quatro empresas. Entre as eventuais práticas ilegais, está segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, a adulteração de combustíveis.
A agência identificou uso de metanol em proporção “bastante superior” às técnicas conhecidas para produção de biodiesel. A média em 2023 foi de cerca de 12%.
Mas nessas empresas o percentual chega até 1.027%. É o caso da Bionorte Indústria e Comércio de Biodiesel LTDA.
Aliança Biocombustível Ltda (575,85%), Bio Vida Produção e Comércio de Biodiesel Ltda (296,56%) e Ipê Biocombustível Ltda (247,46%) também estão na mira.
Segundo resolução da ANP, o distribuidor de solventes responderá solidariamente nos casos em que o solvente fornecido for usado de modo irregular na formulação de combustíveis automotivos.