O deputado estadual Angelo Almeida (PSB) assumiu – por aclamação – a presidência da Comissão Especial para Avaliação do Impacto da Covid-19, criada para acompanhar a extensão da pandemia na Bahia, inclusive seus efeitos econômicos, sanitários, bem como de saúde e atendimento aos cidadãos. A instalação do colegiado contou com a participação pessoal e remota de seus integrantes e ocorreu sob a presidência do deputado Carlos Ubaldino (PSD), o mais idoso entre os membros do colegiado.
O ato foi rápido. Logo após a abertura dos trabalhos, o deputado Vitor Bonfim (PL), através de uma “questão de ordem”, propôs que a votação fosse aberta ou, caso só houvesse só um candidato para a presidência e vice, que a escolha ocorresse por aclamação – o que de fato aconteceu. Os deputados Angelo Almeida colocou seu nome “à disposição dos colegas”, sendo seguido do tucano Paulo Câmara e foram eleitos, respectivamente, para os dois cargos. Num breve discurso, o presidente recém-eleito agradeceu ao colega por “compartilhar esta responsabilidade”.
Comenda
Em seguida, por unanimidade, foi fixado que as reuniões do colegiado ocorrerão às quartas-feiras, às 11h, na Sala Jadiel Matos – ou remotamente – e votado requerimento do próprio deputado Angelo Almeida, para que seja conferida à médica e pesquisadora Jaqueline Goes de Jesus, cientista que ajudou a fazer o sequenciamento do genoma do novo coronavírus a Comenda 2 de Julho. Ele também alertou a todos para pronunciamentos de cientistas e estadistas, como a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, sobre “as coisas que podem estar apenas começando” com relação à Covid-19. Na opinião do parlamentar, pessoas de elevada responsabilidade, com grau enorme de informações, tem feito esses alertas que não podemos desconhecer, baixando a guarda com relação a um vírus tão traiçoeiro.
Esta reunião inicial da comissão de Acompanhamento da Covid-19 contou com a presença física dos deputados Carlos Ubaldino, Angelo Almeida, Vitor Bonfim e Pastor Isidório Filho (Avante), sendo remota a participação dos deputados Paulo Câmara e Pedro Tavares (DEM).