O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou que o órgão regulador está, junto com governos estaduais, prefeituras e governo federal, buscando integração total para enfrentar adversidades climáticas. Nos últimos vezes, eventos climáticos afetaram o fornecimento de energia elétrica em diversos Estados brasileiros. As informações são do jornal, Estadão Conteúdo.
“Neste momento, a Aneel está junto com os governos dos Estados, prefeituras e governo federal buscando integração total para enfrentamento das adversidades climáticas, seja no estabelecimento de novos protocolos, ações emergenciais para atendimento do consumidor, como também uma preparação regulatória para os novos desafios climáticos que se apresentam”, afirmou Feitosa na abertura da primeira reunião da diretoria colegiada de 2024.
Em sua fala de abertura, o diretor-geral ressaltou alguns dados registrados no setor elétrico no ano passado. Feitosa citou os leilões de transmissão realizados em 2023 e a expansão de 10,3 gigawatts (GW) na geração de energia, puxada principalmente por fontes limpas e renováveis, que somam mais de 80% do total da matriz elétrica brasileira. “Representa a maior marca anual desde o início da medição em 1997, quando a agência foi criada.”
E disse: “Esse desempenho, em conjunto com fiscalização e debate com a sociedade, é fundamental para enfrentamos os fenômenos climáticos registrados em diferentes partes do País e que prejudicam o atendimento aos consumidores de energia elétrica.”
Feitosa ressaltou ainda a realização de leilões de transmissão nos próximos meses e a publicação da agenda regulatória da Aneel para os anos de 2024-2025, que se alicerça em ações para a transição energética e avança nas discussões sobre os impactos das mudanças climáticas e inovações tecnológicas para o setor. “O trabalho integrado da diretoria colegiada e diálogo contínuo são primordiais, além, claro, com os consumidores, Ministério de Minas e Energia, Congresso Nacional e diversos segmentos do setor.”