Mais de cinco meses depois de ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, André Mendonça tomou posse na tarde desta quinta-feira (16) no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, em uma cerimônia solene e breve no plenário da Corte.
A solenidade teve a participação de nove dos seus dez colegas no tribunal— o decano, Gilmar Menes, está em Lisboa e faltou — e de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão, além dos presidente da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Sem discursos, como de costume em posses de ministros do STF, o ato foi conduzido pelo presidente do tribunal, Luiz Fux, e durou menos de 15 minutos.
Fux cumprimentou as autoridades presentes e também o presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira, bispo Samuel Ferreira, em nome de quem cumprimentou todos os líderes religiosos presentes. Bolsonaro alardeou que Mendonça seria o seu ministro “terrivelmente evangélico” no Supremo.
O ministro também mencionou a presença primeira-dama, Michelle Bolsonaro, uma das principais entusiastas da escolhe do ex-advogado-geral da União para a mais alta Corte do país.
Em razão da pandemia, para prevenir a transmissão do coronavírus, não houve fila de cumprimentos ao novo ministro.