Segundo o Bahia Notícias, o secretário estadual da Comunicação, André Curvello, e o diretor superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, estariam deixando o governo da Bahia para auxiliar na coordenação de campanha do pré-candidato ao Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues (PT).
Ainda conforme o site, tanto Curvello quanto Medrado, devem se juntar nas próximas semanas ao titular da Secretaria Estadual das Relações Institucionais (Serin), Luiz Caetano (PT), que também deve ser exonerado para ser um dos coordenadores da pré-candidatura governista.
Curvello já havia sido sondado, em maio deste ano, para assumir o marketing da campanha de Jerônimo, em substituição ao publicitário Sidônio Palmeira, que foi convocado como marqueteiro da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República.
Na época, uma fonte ligada ao comando do PT-BA afirmou que Curvello estava 90% certo no marketing da campanha. Entretanto, a resistência do governador Rui Costa (PT) à saída de seu secretário o manteve no governo, abrindo espaço para que o publicitário Sérgio Guerra se tornasse o marqueteiro de Jerônimo.
Agora, em julho, com uma insatisfação generalizada entre os governistas provocada pela coordenação difusa em figuras políticas de menos relevância, Curvello voltou a ser procurado, desta vez para ser um dos novos coordenadores da campanha de Jerônimo.
A decisão de levar os titulares da Secretaria da Comunicação (Secom) e da Bahiatursa para a campanha de Jerônimo foi fechada nesta terça-feira (19). Ambos foram comunicados por Rui entre o fim da tarde e o início da noite, horas antes da live semanal do governador, chamada “Papo Correria”.
Quarto nome a deixar gestão estadual
Nos bastidores do governo da Bahia, se comenta ainda a possibilidade de Cícero Monteiro, chefe de gabinete de Rui Costa, ser o quarto nome a deixar a gestão estadual para ajudar na coordenação da campanha de Jerônimo.
A movimentação de nomes importantes do governo baiano para auxiliar nas andanças de Jerônimo durante o período eleitoral é um sinal da preocupação petista com o andamento da campanha. A avaliação interna é que o caminho traçado pela coordenação anterior não seria suficiente para o grupo alcançar a vitória em outubro.