O MST divulgou em suas redes sociais uma carta que será entregue ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), e aos líderes partidários do Congresso. O objetivo do movimento é fazer pressão contra os trabalhos da CPI do MST na Câmara dos Deputados. A “Carta sobre a CPI contra o MST e contra a Reforma Agrária” foi escrita por um grupo de simpatizantes do movimento.
Entre as personalidades que assinaram o documento estão o cantor Chico Buarque, os escritores Frei Betto e Fernando Morais. “Está consolidado na nossa jurisprudência de que ocupação realizada por movimentos populares de forma coletiva, não constituem em esbulho possessório, mas sim visam pressionar as autoridades a aplicarem a lei”, diz o texto.
Para os simpatizantes do MST, há uma clara intenção da Câmara em “criminalizar” os movimentos do campo e também os que lutam pela moradia na cidade. “A Constituição brasileira garante o legítimo direito de organização de todas as categorias de trabalhadores e da realização de diferentes formas de mobilização na luta por seus direitos históricos”, diz a carta.