Conforme o jornal Correio da Bahia, quatro pessoas foram presas pela morte de Paloma Assis São Pedro, nesse mês, no bairro de Tancredo Neves. Segundo a Polícia Civil, a amante do marido da vítima foi quem planejou o crime. Duas prisões aconteceram na sexta (25) e outras duas nesta terça (5).
As prisões aconteceram em ação da 2ª Delegacia de Homicídios (2ªDH / Central), com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cumpriu os mandados nos bairros do Cabula e Vila Canária.
Foram presos hoje a amante apontada como mandante e um homem suspeito de intermediar a execução. Com ele, foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola – ele acabou autuado em flagrante por porte ilegal de arma. Na semana passada, foram presos os acusados de executar Paloma.
A titular da 2ª DH / Central, delegada Fernanda Ásfora, destaca as prisões como relevantes para a elucidação. “Na sexta-feira, dia 25 de agosto, nossas equipes prenderam os executores. Na continuidade das apurações chegamos hoje a mais dois cumprimentos de mandados, da possível mandante e um quarto envolvido. Com todos os interrogatórios e materiais coletados vamos chegar aos demais desdobramentos das circunstâncias do crime”, explicou.
Crime
Paloma Assis São Pedro foi morta no dia 15 de agosto, depois de deixar os filhos na escola.
Amigos e familiares afirmam que um homem saiu do carro e atirou em Paloma, dando primeiro tiro nela pelas costas. E, quando ela já estava no chão, disparou mais quatro vezes. O crime gerou comoção entre as pessoas próximas a ela, que pedem por justiça e que a investigação encontre rápido os responsáveis por sua morte.
“A gente não sabe de nome, mas via ela passar aqui todo dia para levar o filho no colégio, era rota diária. Acho que morava na rua de trás. Na hora dos tiros, a gente ouviu porque a loja estava acabando de abrir, foram uns cinco tiros. Mas não vi quem foi. Quando saí, só vi o corpo dela no chão”, fala um comerciante que trabalha perto do local do crime e prefere não se identificar por medo.
Uma viatura da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) chegou a socorrer Paloma após o crime, mas moradores afirmam que a vítima já teria deixado o local sem sinais vitais. No lugar onde houve os tiros, a quantidade de sangue espalhado pelo chão assustava a todos que passavam.
Paloma deixou dois filhos: um menino de 5 anos e uma menina de 9 anos. O caçula, inclusive, faz aniversário um dia depois do crime, no dia do enterro da mãe. Eram eles que Paloma levou para escola antes de retornar pela Rua Direta de Tancredo Neves e ser interceptada por um veículo de onde cinco disparos foram feitos contra ela.