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sexta-feira 13 de novembro de 2020 às 06:27h

Alvos da Lava Jato, grandes escritórios de advocacia vivem drama financeiro

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


Boa parte dos escritórios de advocacia que foram alvos da operação E$quema $, deflagrada pela Lava-Jato do Rio em setembro, passa por sérios apertos financeiros. Com cerca de R$ 2,5 bilhões bloqueados pelo juiz Marcelo Bretas, bancas de renome do Rio, de São Paulo e de outras capitais estão segundo na coluna de Bela Megale, com dificuldades até para pagar os salários dos funcionários. Um sócio de um desses escritórios apelou para empréstimos com parentes para sanar as dívidas.

A investigação está suspensa por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, mas o dinheiro continua bloqueado. Muitos escritórios já entraram com pedidos para reaver o dinheiro, no entanto, ainda não foram atendidos.

Há dois meses, a Lava-Jato do Rio deflagrou uma operação que apura desvios de mais de R$ 150 milhões do sistema S. Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão em alguns dos escritórios mais conhecidos do Rio, de São Paulo e de outras quatro capitais. A operação partiu da delação do ex-presidente do Sesc-RJ, do Senac-Rio e da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz que disse ter contratado uma rede de advogados para se manter no poder e não ser investigado.

Os escritórios investigados, por meio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), questionam no STF a validade da delação de Diniz, que também está sendo contestada no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Os advogados também defendem a regularidade dis serviços que prestaram para a Fecomércio-RJ.

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