A FipeZAP lançou, nesta terça-feira (13) a edição do mês de julho do índice para aluguel residencial. O levantamento apontou que o aluguel subiu, em média, 9,23% em 2024, mais de três vezes a inflação medida pelo IPCA, que fechou em 2,87% no período. Em julho o aumento foi de 1,12%.
Tomando como base os preços de locação residencial em 36 cidades brasileiras, o índice registrou uma desaceleração em relação a junho, que registrou aumento de 1,43%. Preços de locação de imóveis que de dois dormitórios apresentaram uma valorização mais acentuada (+1,24%), contrastando com o incremento menos expressivo entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+0,89%).
Entre as localidades acompanhadas, 31 apresentaram valorização do aluguel residencial, incluindo 19 das 22 capitais incluídas nesse rol, onde as variações foram as seguintes: Porto Alegre (+4,30%); Campo Grande (+3,49%); Salvador (+2,42%); Belém (+1,91%) e Recife (+1,39%). Por outro lado, houve retração no valor do aluguel residencial nas seguintes capitais: Teresina (-0,82%); Aracaju (-0,59%); e São Luís (-0,15%).
Esse foi o primeiro mês do índice de locação que contou com a entrada de seis novas capitais: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).
O preço médio do aluguel de apartamentos prontos foi calculado em R$ 46,41/m². Os maiores valores médios foram observados no aluguel de imóveis de um dormitório (R$ 60,84/m²) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 40,20/m²). Comparando-se os resultados nas 22 capitais, a cidade de São Paulo (SP) apresentou o preço médio mais elevado (R$ 55,69/m²), seguida por: Florianópolis (R$ 53,72/m²); Recife (R$ 52,14/m²), Maceió (R$ 50,43/m²) e São Luís (R$ 49,55/m²).