O cancelamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL de Valdemar Costa Neto deixa claro que, se resta um futuro para o noivado, há ainda arestas a serem aparadas — a começar pelo estado de São Paulo.
A direção estadual da legenda já fechou apoio ao vice de Doria (PSDB), Rodrigo Garcia, na disputa ao governo do estado. Já Bolsonaro, além de rechaçar qualquer aliança com os tucanos, quer lançar Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura. Resta esperar se alguém vai ceder.
Em carta deste domingo, Valdemar diz que a decisão do adiamento se deu em comum acordo “após intensa troca de mensagens na madrugada”. Em um segundo comunicado, o PL informou que “ainda estuda outras datas para a realização do evento, a ser anunciada oportunamente”.
Bolsonaro disse que “era difícil” que a data inicial, de 22 de novembro, se concretizasse, já que ainda “tem muita coisa a conversar”, informou o portal G1. “Estamos em comum acordo que podemos atrasar um pouco esse casamento para que ele não comece sendo muito igual os outros”, declarou, em Dubai.