Apesar da pressão política para exploração de petróleo na foz do Amazonas, aliados da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) se dizem tranquilos quanto à prevalência da posição dela na queda de braço.
Interlocutores da ministra apostam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não terá como passar por cima do corpo técnico do Ibama, contrário à exploração.
Mais importante, avaliam que a pauta verde é muito mais forte hoje do que era nos dois mandatos anteriores de Lula, quando Marina perdeu a disputa pela usina de Belo Monte e saiu do governo.
Desautorizar a ministra agora equivaleria a jogar fora um dos maiores cartões de visita do petista para o retorno do Brasil ao palco mundial, o ambiental.