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quinta-feira 4 de julho de 2024 às 17:11h

Alexandre Silveira reforça planejamento para suprir demanda de geração de energia elétrica no país

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou, durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), nesta última quarta-feira (3), a importância do trabalho e do planejamento do setor para encontrar medidas para aumentar a oferta de recursos para suprir a crescente necessidade de geração de energia elétrica no país. O objetivo é garantir a segurança energética e a modicidade tarifária.

“Estamos trabalhando em busca de soluções criativas e possíveis para aumentar a disponibilização dos nossos recursos, como fizemos ao reduzir a vazão das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, no Rio Paraná, conservando os reservatórios durante este período seco e evitando o despacho das térmicas. Também estamos avançando nos investimentos em várias obras no país e na modernização do parque elétrico, buscando sempre o equilíbrio entre modicidade tarifária e segurança energética”, afirmou o ministro.

Segundo Silveira a ação, deliberada no CMSE de abril, garantiu cerca de 7% adicionais nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste, evitando despacho termelétrico e garantindo segurança energética.

Informações Técnicas

Condições Hidrometeorológicas: Em junho, as bacias dos rios Jacuí, Taquari-Antas, e Uruguai apresentaram o mesmo comportamento do mês de maio, ou seja, foram observados totais de precipitação superior à média histórica. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do Sistema Interligado Nacional (SIN) com relevante participação de geração hidrelétrica, a precipitação permaneceu abaixo média histórica. Ainda durante o mês de junho, em relação à Energia Natural Afluente (ENA), foram verificados valores abaixo da média histórica nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste (56% da Média de Longo Termo – MLT), Nordeste (41% da MLT) e Norte (51% da MLT). O subsistema Sul foi o único a apresentar condições superiores à média histórica, com cerca de 153% da MLT.

Para o mês de julho, de acordo com o cenário inferior, a indicação é de uma ENA abaixo da média histórica para todos os subsistemas. Nesse cenário menos favorável para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul, a previsão é de 51%, 42%, 53% e 66% da MLT, respectivamente. Para o SIN, o estudo aponta condições de afluência prevista de 54% da MLT, sendo o menor valor para o mês de um histórico de 94 anos.

No cenário superior, ainda em julho, as condições previstas para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul são de 53%, 42%, 55% e 102% da MLT, respectivamente. Em relação ao SIN, os resultados dos estudos de vazão indicam condições de afluência prevista de 64% da MLT, sendo o 3º menor valor para um histórico de 94 anos.

Energia Armazenada: Ao final do mês de junho, foram verificados armazenamentos equivalentes a cerca de 68%, 88%, 69% e 91% nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Para o SIN, o armazenamento foi de aproximadamente 71%.

Para o último dia do mês de julho, considerando o cenário inferior, a expectativa é de 62,7%, 77,5%, 63,2% e 90,7% da EARmáx nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. No cenário mais favorável, há uma previsão de 62,7%, 78,2%, 63,3% e 90,7% da EARmáx, considerando a mesma ordem. Para o SIN, os resultados para o último dia do mês devem ser de 65,1% da EARmáx, para o cenário inferior, e de 65,2% para o cenário superior.

Expansão da Geração e Transmissão: a expansão verificada em junho de 2024 foi de 790 MW de capacidade instalada de geração centralizada de energia elétrica, de 581,0 km de linhas de transmissão e de 1.875 MVA de capacidade de transformação. Assim, no ano de 2024, a expansão totalizou 5.570 MW de capacidade instalada de geração centralizada, 1.787,4 km de linhas de transmissão e 6.930 MVA de capacidade de transformação.

Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, no final de junho, a adoção da bandeira tarifária amarela no mês de julho em razão de condições menos favoráveis para a geração de energia no país. A previsão de chuvas está abaixo da média até o final do ano em cerca de 50%.

O CMSE, na sua competência legal, continuará monitorando, de forma permanente, as condições de abastecimento e o atendimento ao mercado do País, adotando as medidas para a garantia do suprimento de energia elétrica. As definições finais sobre a reunião do CMSE desta quarta-feira serão consolidadas em ata devidamente aprovada por todos os participantes do colegiado e divulgada conforme o regimento.

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