Em entrevista ao UOL nesta última sexta-feira (25), o deputado federal Ricardo Barros (PP) criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, pela multa que foi aplicada ao PL após o partido entrar com uma ação contra urnas antigas.
A ação foi indeferida por Alexandre de Moraes, que também suspendeu o fundo partidário das siglas que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, do presidente Jair Bolsonaro (PL), além de ter aplicado uma multa.
“Moraes, com seus ativismo politico intenso, fez multa de R$ 22,9 milhões, em homenagem ao número 22 do Bolsonaro. Ele tira o número da cartola para fazer graça, não tem fundamento”, criticou Barros na entrevista.
O líder do governo na Câmara afirmou que o PP não fez parte do pedido do PL, por isso não poderia ser multado e acredita que o valor da multa ainda deve ser reduzido.
Além do PL, Republicanos e PP faziam parte da coligação que apoiou a tentativa de reeleição de Bolsonaro.
“As defesas conjuntas de Republicanos e Progressistas alegam que não foram consultados para essa decisão feita pelo PL. A coligação terminou na eleição. Apenas as propostas antes serão defendidas como coligação”, disse Barros.
O parlamentar também afirmou que o PL tem o direito de protestar contra o resultado da eleição.
“Acho que eles têm o direito de contestar a eleição. E tem que contestar resoluções do Alexandre de Moraes que influenciaram no resultado das eleições”, afirmou.