O programa Linha de Frente, apresentado pelo jornalista Pablo Reis, da TV Aratu/SBT, entrevistou o vereador de Salvador Alexandre Aleluia (PL) nesta terça-feira (6). Na entrevista, o político defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era mais cobrado do que o presidente Lula da Silva (PT), e falou sobre um suposto “método de desinformação” utilizado contra ele, mencionando até a polícia secreta soviética, a KGB.
“Não tem dúvida de que Bolsonaro era enquadrado, e era alvo de desinformação no Brasil. Inclusive, o método de desinformação é utilizado pela esquerda por muito tempo. KGB… sempre foi utilizada essa espécie de enquadramento, colocar a pessoa em determinada narrativa, mesmo ela não estando”, apontou.
“Isso não é uma prática nova. Essa coisa de ‘fake news’ sempre existiu. Conferir falsas acusações e enquadramentos para um determinado inimigo político é uma prática corriqueira da humanidade”, acrescentou.
Na sequência, Aleluia disse que, devido a essa desinformação, Bolsonaro passou a ser visto como homofóbico e misógino. “Nunca existiu uma fala pior, nesse enquadramento, que a fala do presidente Lula, que ele diz que pode bater se for depois do jogo [de futebol]”, opinou ele.
O vereador se refere a uma declaração de Lula, que se dizia estarrecido com o fato de que mulheres estavam sendo agredidas após partidas de futebol, mas brincou: “Se for corintiano, pode”. “Se fosse o presidente Bolsonaro, seria misógino”, comentou o político.