Senadores do União Brasil entraram na disputa com colegas do MDB pela sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado, caso ele seja reeleito para o cargo em 2023.
Assim como os emedebistas, integrantes do União condicionam o apoio à reeleição de Pacheco em fevereiro do próximo ano a um compromisso dele de apoiar um senador do partido como seu sucessor em 2025.
A negociação tem sido conduzida por Davi Alcolumbre (AP), líder do União no Senado. Antecessor de Pacheco no cargo, Alcolumbre quer voltar ao comando da Casa em 2025 com apoio do senador mineiro.
No caso do MDB, como noticiou a coluna, o nome para a sucessão de Pacheco é o do ex-governador de Alagoas e senador eleito pelo estado Renan Filho, que é filho do também senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Após as eleições deste ano, MDB e União Brasil terão a mesma bancada no Senado, com 10 senadores cada. O União, porém, terá uma bancada na Câmara maior que a dos emedebistas.