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segunda-feira 18 de março de 2024 às 12:05h

Alckmin pede a Rui Costa ‘mais entusiasmo’ na apresentação de ações do governo

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), pediu para que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tenha “mais entusiasmo” ao fazer a apresentação dos resultados do primeiro ano de governo. O chefe da Casa Civil faz, nesta segunda-feira, 18, a divulgação do balanço da gestão em reunião ministerial nas áreas da educação, saúde, agricultura, segurança e meio ambiente.

“O presidente está pedindo para que eu fale com mais entusiasmo aqui”, disse Rui Costa, interrompendo sua apresentação de PowerPoint. Nesse momento, ministros afirmaram que o pedido não foi de Lula, mas, sim, de Alckmin. “Ah, foi o Alckmin que pediu para que eu fale com mais entusiasmo aqui”, corrigiu. O recado foi dado ao chefe da Casa Civil por meio de um bilhete.

Reuniões ministeriais são tidas como “freios de arrumação” para o presidente alinhar seus ministros em torno dos discursos e prioridades da gestão. Os 38 ministros são convocados, e outras autoridades como líderes do governo no Legislativo também costumam participar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, desmarcou a viagem que faria à Alemanha a partir deste domingo, 17, para participar da reunião.

Como mostrou o Estadão, esta primeira reunião ministerial do ano é para o presidente cobrar da equipe o andamento de programas e ações no momento em que pesquisas indicam a queda de sua popularidade. Lula está à procura de uma marca para sua gestão neste ano de eleições municipais e tem consultado políticos e marqueteiros sobre como melhorar a comunicação do governo.

Na abertura do encontro com a equipe, Lula afirmou que há clareza, a partir dos depoimentos dos ex-comandantes das Forças Armadas e de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de que o País “correu sério risco de ter um golpe” após as eleições de 2022. Segundo o presidente, a ruptura democrática não ocorreu por falta de apoio da cúpula militar e pelo ex-presidente ser um “covardão”.

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