Durante a cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, nesta última terça-feira (30), o vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin esteve a poucos metros de distância de Ismail Haniyeh, chefe máximo do grupo terrorista, que foi morto horas depois em Teerã, mesma cidade onde ocorreu a posse.
Alckmin era um dos convidados da cerimônia e viajou ao país do Oriente Médio para representar o governo Lula. Não há registros de que o vice brasileiro tenha conversado com o líder do grupo terrorista durante o evento de posse.
Morte de Haniyeh
O Hamas confirmou nesta quarta-feira (31) a morte de Ismail Haniyeh e acusou Israel de tê-lo matado, apesar de as autoridades israelenses não confirmarem qualquer ataque em Teerã, nem que o líder do grupo terrorista tenha morrido. A Guarda Revolucionária do Irã, por sua vez, disse que Haniyeh e um de seus guarda-costas morreram em um ataque na capital iraniana.
Embora o líder do Hamas vivesse no Catar desde 2019, a residência de sua família no campo de refugiados de Al Shati, perto da Cidade de Gaza, foi alvo de ataques israelenses em diversas ocasiões desde outubro, nos quais morreram cerca de 60 familiares de Haniyeh, incluindo três filhos, três netos e uma irmã.
A notícia da morte do líder do Hamas chega poucas horas depois de Israel ter confirmado que matou o chefe militar do grupo terrorista Hezbollah, Fuad Shukr, “o líder militar mais graduado” do grupo e conselheiro próximo do líder da organização, Hassan Nasrallah, em retaliação pelo ataque que matou 12 crianças no sábado (27) na cidade drusa de Majdal Shams, nas Colinas de Golã.