O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, subiu o tom na crítica a correligionários encrencados com a Justiça, em busca de se livrar do desgaste que o partido imprime à sua candidatura.
Em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo, UOL e SBT nesta quarta-feira (23), Alckmin ainda fez o discurso de defesa contra acusações de caixa dois que era cobrado por sua equipe em resposta à Lava Jato.
O tucano disse que a Justiça deve ser cumprida no caso do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo, de seu partido, condenado no mensalão mineiro e considerado foragido.
Afirmou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), réu no Supremo, não será candidato, tema que segundo o mineiro será decidido e anunciado em seu estado.
Disse que o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) “vai se explicar”. E cobrou esclarecimentos sobre supostos recursos não declarados mantidos no exterior por Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, apontado como operador do PSDB.
“O PSDB não é imune a críticas. Não passamos a mão na cabeça de ninguém”, realçou.