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O nome de Geraldo Alckmin (PSB) vem liderando a bolsa de aposta de setores do mercado financeiro para ocupar o Ministério da Economia em um eventual governo Lula.
Afirmações de Lula (PT) a empresários, em encontros reservados, garantindo que toda e qualquer decisão relevante de sua administração não será tomada sem que antes o ex-governador seja ouvido, foram lidos como sinalizações de que o ex-tucano poderá, de fato, comandar a principal pasta da área econômica.
Candidato a vice na chapa de Lula, Alckmin também tem conversado com economistas e empresários e já representou o ex-presidente em eventos oficiais organizados por eles.
Na segunda (29), o ex-governador de SP foi à Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) no lugar do petista e debateu com outros presidenciáveis —entre eles, Ciro Gomes (PDT).
Afirmou que um eventual governo de Lula não privatizaria estatais como a Petrobras nem instituições financeiras oficiais como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Defendeu a necessidade de avanço em PPPs (Parcerias Público-Privadas) e se apresentou como “copiloto” de Lula para levar adiante o programa de governo.
A interpretação das falas de Lula sobre Alckmin teriam, também, um ingrediente de torcida, de acordo com um integrante do mercado. Dentre todos os possíveis ministros vislumbrados por eles no time do petista, o ex-governador seria o mais palatável.
Nas apostas paralelas correm também o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), além do economista Aloizio Mercadante, que preside a Fundação Perseu Abramo e também tem dialogado com empresários e acompanhado Lula em alguns de seus principais compromissos.
