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Comissão de Agricultura da AL-BA - Foto: Divulgação
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terça-feira 26 de março de 2024 às 18:50h

AL-BA defende fim do monopólio no processamento de recipientes de defensivos agrícolas

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A Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) defendeu nesta terça-feira (26), durante audiência pública, o fim do monopólio de uma empresa privada de São Paulo no processamento e reciclagem dos recipientes de defensivos agrícolas. Hoje, todas as embalagens vazias de defensivos precisam ser encaminhadas para o estado do Sudeste, o que gera um custo elevado.

Comissão de Agricultura da AL-BA – Foto: Divulgação

O colegiado pediu, ainda, que seja implantada uma indústria para realizar o processamento na Bahia, o que trará benefícios para a geração de emprego e renda, redução de custos e diminuição da possibilidade de contaminação. O presidente da comissão, deputado Manuel Rocha (União Brasil), cobrou empenho do governo do estado para a implantação da indústria na Bahia.

Participaram da audiência executivos da Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (Fenace), que representa associações com mais de três mil revendas e cooperativas, além de integrantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri), do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), além de deputados estaduais.

Durante o encontro, foi aprovado um encaminhamento do deputado estadual Eduardo Salles (PP) para que seja apresentado um projeto de lei que autorize o processamento destes recipientes na Bahia. Ao longo da audiência, representantes da Fenace, do Ministério da Agricultura e do governo do estado também apresentaram argumentos sobre o tema.

Manuel Rocha destacou que são transportados para São Paulo anualmente mais de 4 milhões de quilos de recipientes de defensivos agrícolas. “O intuito da audiência é acabar com o monopólio no processamento e reciclagem dos recipientes dos defensivos agrícolas, que hoje têm que ser encaminhados para São Paulo”, afirmou.

“Todo recipiente vazio, após o uso, é encaminhado para São Paulo, não só da Bahia, mas de todo o Brasil. E as entidades representativas dos revendedores de defensivos estão pleiteando a quebra desse monopólio, para que possam, através da Fenace, processar todas essas embalagens aqui no nosso estado, economizando esse custo de transportar mais de 4 milhões de quilos de recipientes para o estado de São Paulo, sendo que temos toda a capacidade de realizar esse processamento no estado”, acrescentou Rocha.

Rocha pontuou que a implantação de uma indústria de processamento na Bahia vai gerar também emprego e renda, além da redução dos custos. Ele ressaltou ainda que o processamento no estado reduz os riscos de contaminação, já que os recipientes não precisarão ser transportados por grande distância até São Paulo. “São muitos os benefícios da implantação da indústria aqui na Bahia”, frisou.

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