Um dia após a invasão do Congresso americano por extremistas pró-Trump, em Washington, Eduardo Bolsonaro segue seus encontros com trumpistas na cidade.
Nesta quinta-feira (7), Eduardo e Heloísa, sua esposa, estiveram com Matt Schapp, presidente da União Conservadora Americana, organizadora da megaconferência de direita CPAC.
Segundo Eduardo, eles acertaram detalhes para a realização da segunda edição do evento no Brasil.
O CPAC Brasil estreou no país em outubro de 2019, em São Paulo, e reuniu as mais famosas figuras do conservadorismo, inclusive com a presença de Schlapp e sua mulher, Mercedes.
O evento contou com a participação de Abraham Weintraub, Damares Alves, Ernesto Araújo e Onyx Lorenzoni.
Segundo a coluna de Guilherme Amado da revista Época, as palestras exibiram diversas comparações.
Weintraub, por exemplo, comparou Fernando Henrique Cardoso à Aids, e a esquerda, ao nazismo.
Ernesto Araújo fez ataques à ONU, à ativista Greta Thunberg e chamou o filósofo iluminista francês Voltaire de “lacrador”.
Damares, por sua vez, comparou a esquerda ao diabo e atribuiu a eleição de Bolsonaro a Tupa, deus do trovão da mitologia tupi-guarani.
Mas Eduardo precisará suar para montar um evento do tamanho da primeira edição.
Isso porque o CPAC foi custeado segundo o colunista pelo PSL, hoje rompido com a família Bolsonaro.
Na ocasião, a Fundação Índigo, ligada ao partido, deu R$ 850 mil para a realização do evento.