Lula escolher Paulo Pimenta ainda na segunda-feira (13) como “autoridade federal” no Rio Grande do Sul, mas o governo tentou um jeito para o ministro acumular a função com a de chefe da Secom. Consultada pelo Planalto, a AGU respondeu, no entanto, que não haveria possibilidade formal de Pimenta acumular os dois cargos.
Para tomar posse, na quarta-feira (15), como ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o gaúcho acabou tendo que entregar a comunicação ao jornalista Laércio Portela, que já atuava como seu auxiliar e assumiu a pasta interinamente.
O plano de Pimenta é manter toda a política de comunicação da sua gestão nesse período, estimado entre quatro a seis meses.
De todos os atuais secretários, aliás, o único que deve sair da Secom é o de Comunicação Institucional, Maneco Hassen, que assumirá como secretário-executivo da pasta extraordinária.
Gaúcho, Hassen é do PT e foi prefeito de Taquari, cidade gaúcha que fica em uma das regiões mais afetadas por enchentes, de 2013 a 2020, e também foi presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, na gestão 2020/2021.