Segundo a coluna Tempo Presente, os negócios agrícolas da região Nordeste registraram crescimento de 5.953 empregos com carteira assinada no mês de junho, de acordo com dados divulgados com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O número revela um aumento na desigualdade regional do país, pois a região Sudeste ampliou sua liderança, com a geração de 27.339 postos de trabalho, graças à colheita de café, laranja e cana-de-açúcar.
O total gerado pela produção de alimentos foi de 38.005 empregos com carteira em todo o país, a maioria deles com ordenado mínimo, como forma de manter o crescimento do setor, de acordo com o modelo econômico de acúmulo de capital.
Agropecuária
Importante ressaltar que no primeiro semestre de 2020, apenas a Agropecuária registrou criação líquida de empregos, com 62.419”, lembra o comunicado técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ao citar os dados do Caged em sua análise.
De acordo com o texto, o resultado de 2021 da agropecuária se soma à contribuição do setor em 2020, mas nos demais setores, a criação de vagas de trabalho teria representado, em grande medida, a recuperação da intensa perda registrada no ano passado.
Enquanto o agro gerou 151.252 empregos no primeiro semestre deste ano, o total agregado com serviços, indústria, comércio e construção civil alcançou mais de 1,5 milhão, ou 1.557.342, em número exato.
Como de hábito, São Paulo liderou a geração de empregos na agropecuária, com 25.839 vagas, enquanto os estados menos distantes do poderio paulista registraram 2.455 (Mato Grosso) e 1.523 (Minas Gerais), com a boa surpresa ficando por conta do Maranhão: 1.246.