Adélio Bispo de Oliveira, detido por esfaquear o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, foi transferido na manhã deste sábado (8/9) para o presídio federal de segurança máxima em Campo Grande (MS). A transferência foi determinada nesta sexta-feira (7/9) pela juíza de plantão Patricia Alencar, da 2ª Vara da Justiça Federal de Juiz de Fora, que também manteve a prisão preventiva do agressor.
Os advogados de defesa de Adélio descartaram ou envolvimento de mais pessoas no ataque ao presidenciável do PSL. Zanone Júnior, Fernando Magalhães, Pedro Possa e Marcelo Costa, que representaram o agressor na audiência, reiteraram à imprensa que Adélio foi categórico ao afirmar que ter agido sozinho, de forma individual, movido pelas divergências de opiniões com o candidato, especialmente em relação a afirmações tidas como preconceituosas.
O acusado afirmou, em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (6/9), ter seguido ordens de Deus para cometer o ataque e que fez tudo sozinho. Ao ser questionado sobre uma possível motivação política para cometer o crime, ele se classificou como uma pessoa “de esquerda moderada” e que o candidato defende ideias de extrema direita. O acusado afirmou ainda que Bolsonaro defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação que discorda radicalmente.