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Trinta agentes de trânsito e transporte lotados na Secretaria de Mobilidade (Semob) e Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) participaram nesta semana de um curso de primeiros socorros, promovido pelo Samu. Os agentes irão trabalhar na operação do BRT, que será inaugurado no próximo dia 23 de setembro.
Entre os objetivos da capacitação estavam a melhoria da assistência a pacientes politraumatizados, identificação das principais lesões, além de dar os primeiros atendimentos a pacientes que apresentem parada cardiorrespiratória, obstrução de vias aéreas ou crises convulsivas.
O encontro contou com atividades práticas e teóricas, onde os agentes puderam aprender as formas de abordagens e como realizar os primeiros socorros em casos de acidentes. “Esse tipo de integração é de grande importância para nós que lidamos diariamente com o trânsito da cidade, e muitas vezes precisamos ajudar vítimas de acidentes até a chegada do socorro”, destacou o coordenador de fiscalização e transportes, Rogério Baraúna, que também participou da atividade.
O curso é uma das ações que vêm sendo realizadas pela Semob e Transalvador para preparar a equipe que irá trabalhar com o BRT. “Estatísticas mostram que em 70% dos sinistros de trânsito os agentes são os primeiros a chegarem ao local e, no caso de acidentes envolvendo veículos de transporte, pode haver um grande número de vítimas que precisem de atendimento. Portanto, é necessário que estes agentes possam identificar o que é possível fazer naquele primeiro momento para amenizar qualquer tipo de trauma que a vítima possa ter sofrido até a chegada do socorro do Samu”, afirmou o secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller.
O diretor do Samu, Ivan Paiva, destacou a importância de ser feito um primeiro atendimento às vítimas de acidentes até a chegada da equipe médica, além de passar as informações necessárias sobre o sinistro para que a resolutividade no atendimento seja a melhor possível. “Muitas vezes o próprio Samu é acionado pelas equipes de trânsito que chegam ao local do acidente antes dos nossos socorristas. Orientar estes profissionais para que eles sejam capazes de realizar os primeiros atendimentos até a nossa chegada pode fazer a diferença para evitar que qualquer sequela no paciente leve a algo mais grave”, frisou.
