As autoridades israelenses classificaram como “falsa propaganda” do Hamas a alegação do grupo terrorista de que Israel se recusou a receber mais dois reféns.
Mais cedo, o grupo afirmou que pretendia libertar dois reféns por “razões humanitárias”, mas que Israel se recusou a aceitá-los. A declaração chegou a circular em parte da imprensa.
“Não iremos nos pronunciar sobre a falsa propaganda do Hamas”, diz nota do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“Continuaremos a agir de todas as maneiras para devolver todas as pessoas sequestradas e desaparecidas para casa.”
Segundo as autoridades israelenses, o Hamas mantém 210 pessoas reféns em Gaza. Esse número não é definitivo. O Exército israelense investiga o paradeiro de pelo menos 100 desaparecidos.
Na sexta-feira, duas americanas, mãe e filha, foram libertadas pelos terroristas. Judith e Natalie Raanan foram entregues à Cruz Vermelha.
O general israelense Nitzan Alon, comandante da inteligência militar para localização de pessoas sequestradas e desaparecidas, afirmou que devolver os reféns do Hamas a suas famílias é a “prioridade máxima” das Forças de Defesa de Israel.