Com um portfólio composto por 51% de hidrelétricas, a AES Brasil irá apostar ainda mais nas fontes eólicas e solares nos próximos anos. O motivo da diversificação é o resultado positivo que a mudança influenciou nos resultados da empresa. Nos últimos seis anos, a companhia saiu de uma matriz totalmente hídrica para um portfólio composto além das hidrelétricas, para 43% de eólicas e 6% de usinas solares. Neste período, a empresa dobrou a capacidade instalada, incrementando 2,5 gigawatts (GW) de potência no mesmo período.
Os resultados foram apresentados durante o AES Brasil Day, realizado no início deste mês de dezembro, apontando os resultados da diversificação do portfólio da companhia, com foco na redução da dependência de fontes hídricas e incremento de energia solar e eólica.
A empresa começou a operar as primeiras máquinas do complexo eólico de Tucano (322,4 MW) e segue em obras do Complexo Cajuína (695,0 MW). Paralelo a isso, a companhia comprou recentemente três parques eólicos da Cubico Brasil por R$ 2 bilhões, adicionando 456 megawatts (MW) de potência ao portfólio.
Segundo a AES, o vetor de crescimento vai continuar sendo via projetos novos (greenfield) e também por aquisições de ativos operacionais.