Cármen Lúcia, ministra do Supremo, pediu à Procuradoria Geral da República segundo a coluna de Lauro Jardim, no O Globo, que se manifeste sobre o pedido de um advogado para que Luís Roberto Barroso e Edson Fachin sejam investigados por “crime eleitoral” pelo fato de o TSE, sob o comando dos dois, ter condecorado personalidades descritas como “pró-lula”.
Na notícia crime, o advogado menciona uma declaração de Barroso em que diz que “pessoas boas reconhecem pessoas boas” e diz se tratar de um “ataque a figura do presidente da República em pleno exercício de seu mandato”. O advogado ainda escreveu:
“Um membro do Tribunal Superior Eleitoral condecorar ativistas políticos em pleno ano eleitoral, caracteriza sem SOMBRA DE DUVIDAS, grave crime eleitoral, pois, claramente induz a população a acreditar que os condecorados, (ativistas políticos pró-Lula), teriam e tem o ‘aval’ do tribunal e assim favorecendo o outro candidato a disputa eleitoral, tal ‘ATO’ não pode ser aceito, por tratar de crime eleitoral praticado pelos noticiados, com o uso da máquina estatal”.
No entanto, no evento de condecoração do TSE, em 29 de março, Barroso elogiou as personalidades homenageadas e afirmou que “quem é do bem, sabe quem é do bem e sabe onde o bem está”, sem fazer nenhuma menção político-partidária.