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sexta-feira 25 de agosto de 2023 às 07:10h

Advogado de Mauro Cid vai ao STF e se reúne por 10 minutos com Alexandre de Moraes

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


O advogado Cezar Bitencourt, responsável pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta quinta-feira. A conversa durou cerca de dez minutos e ocorreu no salão branco da Corte, no intervalo da sessão de julgamentos.

Bitencourt deixou a conversa sem falar com a imprensa, mas havia dito anteriormente que objetivo do encontro era buscar diálogo com o magistrado.

Mais cedo nesta quinta-feira, o tenente-coronel prestou depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Inicialmente, o criminalista havia dito que iria ao gabinete de Moraes no Supremo na segunda-feira. Mas a praxe entre advogados que desejam ter audiências para despachar sobre processos com os ministros é entrar em contato com o tribunal para solicitar um encontro de forma oficial.

No domingo, o advogado afirmou ao jornal O Globo o objetivo da reunião é se apresentar e “se colocar à disposição da Corte” para esclarecer os fatos sob investigação.

Ao receber Bitencourt no salão branco do Supremo, Moraes preserva o caráter puramente institucional da conversa, uma vez que as audiências não são reservadas. Outros ministros receberão outras pessoas ao mesmo tempo.

Mauro Cid está preso desde maio em decorrência da investigação da PF que apura se houve falsificação em certificados de imunização contra Covid-19 de Bolsonaro e familiares.

Desde que assumiu a defesa do tenente-coronel, na semana passada, Bitencourt deu declarações divergentes sobre a suposta decisão do militar de confessar sua atuação no suposto esquema de venda de joias recebidas por Bolsonaro em viagens oficiais.

Na última sexta-feira, em entrevista à GloboNews, Cezar Bitencourt informou que essa suposta “confissão” está restrita ao Rolex e não às demais joias cujo destino é investigado pela PF. Ele também disse que o pagamento pode ter sido entregue por Cid a Bolsonaro ou à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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