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segunda-feira 23 de novembro de 2020 às 18:16h

Advogada de Trump suspeita de envolvimento da CIA e Hugo Chávez em suposta fraude eleitoral

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Sidney Powell, advogada do general norte-americano Michael Flynn, e que agora trabalha como investigadora de fraudes eleitorais para a campanha de Donald Trump, presidente dos EUA, repetiu uma alegação previamente referida, e ainda infundada, de que a Venezuela e seu falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) estavam envolvidos no drama eleitoral norte-americano de 2020.

“Outro benefício que a [máquina de votação] Dominion [Voting Systems] foi criada para conceder foi o que eu chamaria de seguro eleitoral, [e] é por isso que Hugo Chávez a criou. Mas eu sempre me pergunto onde ele conseguiu a tecnologia, de onde ela realmente veio, porque eu acho que é ‘Hammer’ e ‘Scorecard’ da CIA”, disse ela falando à emissora Newsmax.

A advogada se referia a um supercomputador supostamente operado pelo “Estado profundo” norte-americano, conhecido como O Martelo (The Hammer) e um software chamado Quadro de Pontuação (Scorecard) supostamente usado pela agência de inteligência dos EUA para alterar a contagem das cédulas.

“Gostaria de saber qual foi o real papel que a CIA realmente teve no início deste tipo de programa para começar a usá-lo em outros países”, acrescentou a advogada.
Powell referiu que a equipe jurídica de Trump estava preparando uma nova ação judicial relacionada à fraude eleitoral no estado da Geórgia. “Esperemos que esta semana nós a tenhamos pronta, e será bíblica”, disse Powell.

“A Geórgia está extremamente ruim. Temos cédulas sendo trituradas, cédulas sendo jogadas fora em sacos de lixo, deitadas por pessoas que trabalham no centro, os votos sendo trocados, os algoritmos sendo executados. Diga uma forma de fraude, e ela ocorreu na Geórgia”, sugeriu.

Caracas ligada às máquinas de votação dos EUA?
O governador da Geórgia, Brian Kemp, certificou na sexta-feira (20) os resultados das eleições presidenciais a favor do candidato democrata Joe Biden, dizendo que a campanha Trump teria a chance de “buscar outras opções legais e uma recontagem separada se eles optassem”, dada a estimada margem de 12.000 votos entre Biden e Trump na contagem final.

Powell qualificou a certificação da Kemp de “farsa total”

Powell e outros membros da equipe jurídica da Trump ainda não forneceram provas para apoiar as afirmações de conexões entre as máquinas de votação Dominion e o governo venezuelano ou Hugo Chávez, que morreu em 2013.

A Smartmatic, uma empresa acusada pelos advogados de Trump de fornecer software à Dominion, é na verdade uma firma concorrente, segundo a agência Associated Press, e seu equipamento não foi usado em nenhum dos estados norte-americanos durante o recente ciclo eleitoral.

A empresa tem sede em Londres, Reino Unido, e foi fundada por três venezuelanos no estado da Flórida, EUA, no final dos anos 1990, mas não é conhecida por ter qualquer vínculo com o governo venezuelano. Ao longo dos anos, a empresa forneceu equipamento eleitoral para países da América Latina, África, Europa, Ásia e América do Norte.

A empresa recentemente emitiu um comunicado no qual “categoricamente” negava que qualquer “troca de votos” ou “problemas de software” tivesse acontecido.
Desde que os resultados das eleições presidenciais dos EUA foram projetados a favor de Biden, em 7 de novembro, a campanha eleitoral de Trump tem lançado inúmeras ações legais contra estados-chave com pequenas margens de vitória do ex-vice-presidente democrata, incluindo Geórgia.

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