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sábado 6 de julho de 2024 às 13:08h

Advogada acusa no MP colega de estuprá-la enquanto dormia

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


Uma advogada apresentou nesta última sexta-feira (5) ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) uma notícia-crime contra um colega advogado por estupro de vulnerável. Ela afirmou que foi estuprada pelo colega advogado em 2022, em Lisboa, enquanto dormia à base de remédios psiquiátricos. Procurado nas últimas semanas para comentar a acusação, ele respondeu à coluna do portal Metrópoles.

No documento encaminhado ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, ela pediu que o Ministério Público abra uma investigação e cobrou que o acusado seja proibido de se aproximar a menos de 200 metros dela. O estupro de vulnerável, crime atribuído a advogado pela vítima, também advogada, ocorre quando a relação sexual acontece com uma pessoa que não tem discernimento ou não pode oferecer resistência para o ato. A pena para o crime vai de oito a 15 anos de prisão.

A advogada relatou ao colunista ter sido estuprada durante uma viagem a Portugal que fez com o colega advogado em abril de 2022, para ir a dois eventos jurídicos. Ela afirmou que estava inconsciente no ato do estupro, pois dormia com ajuda de remédios psiquiátricos, e que descobriu o crime sexual graças a um aplicativo de monitoramento do sono, que grava sons durante o descanso. Os áudios foram anexados ao processo.

Segundo a advogada, ambos eram amigos havia uma década e mantinham “longa relação de amizade, respeito, convívio e parceria profissional”. A advogada disse que foi convidada pelo colega para eventos jurídicos em Porto e Lisboa, como um agradecimento por ter ajudado o advogado em uma fase de dificuldades financeiras. No Porto, iriam ao “Congresso luso-brasileiro de empresa”. Em Lisboa, ao evento “O futuro da regulação estatal”.

Ainda de acordo com a notícia-crime, o advogado vinha fazendo gastos extravagantes depois que se recuperou da crise financeira, e escolheu hotéis de luxo para se hospedar com a jovem advogada.

A advogada se disse preocupada com o colega e que não se sentiu confortável que o advogado gastasse dez mil euros apenas com suas diárias. Então, os dois concordaram em dividir um quarto, desde que em camas separadas.

“Dividir um cômodo na companhia de um amigo de longa data jamais traria qualquer desconforto, isso porque esta depositava imenso sentimento de confiança, segurança, limite e respeito mútuo”, escreveu a advogada, acrescentando que teve duas relações sexuais com advogado, mas ocorreu dez anos antes, e que desde então haviam se tornado amigos e colegas de trabalho.

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