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quarta-feira 30 de janeiro de 2019 às 16:10h

Adversários de Renan tentam colher 41 assinaturas a favor de votação aberta no Senado

POLÍTICA


Adversários da candidatura do senador Renan Calheiros (MDB-AL) à presidência do Senado tentam colher 41 assinaturas a favor de votação aberta para escolha da nova Mesa Diretora da Casa.

A estratégia é uma forma de tentar garantir que na sexta-feira (1º) a eleição do presidente do Senado seja aberta, o que dificultaria a eleição de Renan.

O número de 41 assinaturas é o mesmo que um senador precisa para ser eleito em primeiro turno para comandar a Casa.

Além da coleta de assinaturas, que faria parte de uma moção a favor do voto aberto, o grupo que tenta evitar um novo mandato de presidente do senador alagoano vai apresentar uma questão de ordem antes da eleição, pedindo que a votação não seja secreta.

O senador Lasier Martins (PSD-RS) chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal pedindo que a eleição não seja secreta.

Inicialmente, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu liminar determinando que o voto fosse aberto. Mas essa decisão foi revertida pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que considerou a questão uma decisão interna do Legislativo.

A votação secreta está prevista no regimento interno do Senado, mas o texto pode ser modificado pela maioria dos senadores.

Ao entrar no STF contra esse tipo de votação, Lasier Martins argumentou que deve prevalecer o princípio da publicidade.

PSDB, PSD e Progressistas já se posicionaram pela votação aberta. A avaliação é que as chances de Renan diminuem numa eleição cujo voto não seja secreto, já que alguns senadores podem se sentir constrangidos em votar no senador alagoano diante dos inquéritos que ele responde no Supremo.

Renan alega que até hoje não foi condenado nem é réu no STF.

O senador alagoano disputa internamente a candidatura no MDB com a colega Simone Tebet (MDB-MS). Seu grupo diz que, hoje, ele teria maioria no partido, contando com pelo menos oito dos 13 votos da bancada.

A dúvida entre os aliados de Renan é se ele conseguiria maioria no plenário da Casa. O receio é de derrota do MDB caso ele seja o candidato.

Existe uma possibilidade, a ser discutida em reunião nesta quinta-feira (31), de os partidos contrários a Renan de se unirem em torno de uma única candidatura.

Até o momento, há pelo menos oito candidatos a presidente do Senado, mas boa parte deve desistir até o dia da eleição.

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